Arnaud Démare (Groupama - FDJ) mostrou que é um dos sprinters mais fortes desta Volta a Itália. Etapa com 188 quilómetros com partida em Castrovillari e chegada a Matera. Os primeiros quilómetros da etapa eram os mais duros, com uma segunda parte da etapa mais plana ideal para os sprinters. João Almeida continua a escrever historia para o ciclismo nacional mantendo a camisola rosa por mais um dia.

Desde os quilómetros iniciais houve a formação de uma composta por quatro elementos. Mattia Bais (Androni Giocattoli - Sidermec), Filippo Zana (Bardiani-CSF-Faizanè), James Whelan (EF Pro Cycling) e Marco Frapporti (Vini Zabù - KTM) foram os escapos do dia, não apresentando um grande risco para as equipas dos sprinters. 

No pelotão quem metia o ritmo era a Deceuninck - Quick Step, sendo este um ritmo baixo. Dentro da fuga não havia um grande entendimento, e o Australiano James Whelan deixava os restantes companheiros de fuga para trás a 31 quilómetros da meta.

A existência de vento frontal e lateral fazia com que o pelotão corre-se com um ritmo calmo, até que a equipa da Bora-Hansgrohe decide assumir o controlo do pelotão, endurecendo a corrida, alcançando o ultimo fugitivo a 16 quilómetros do fim.

Começava a aproximação à meta e a Bora-Hansgrohe tudo fazia para levar Peter Sagan o melhor colocado possível. Chegávamos à reta da meta e a Astana era a equipa que metia um ritmo forte para lançar o sprint mas depois de muita confusão Arnaud Démare atacava, deixando todos para trás, vencendo de forma exemplar a etapa. Michael Matthews (Team Sunweb) acabaria por ficar no segundo lugar e Fabio Felline (Astana Pro Team) a fechar o pódio da etapa.

No que diz respeito à geral João Almeida continua de rosa, com 43 segundos de vantagem sobre Pello Bilbao (Bahrain - McLaren) e 48 segundos sobre Wilco Kelderman (Team Sunweb).