João Almeida fez mais uma etapa de campeão, atacando a quatro quilómetros da meta, ganhando 34 segundos sobre Wilco Kelderman (Team Sunweb) e Pello Bilbao (Bahrain - McLaren), terminando o dia na quarta posição. A Deceuninck - Quick Step também fez uma etapa fantástica trabalhando em prol de João Almeida. Ruben Guerreiro chegou na 13ª posição, só faltando o contrarrelógio de amanha para se sagrar campeão da montanha.
Última etapa em linha desta Volta a Itália, num percurso que inicialmente passava por território francês com passagem em 2 contagens de montanha (Colle dell’Agnelo e Col d’Izoard). Devido às medidas tomadas pela França em relação à Covid-19 a passagem não foi autorizada. A organização teve de fazer um percurso totalmente italiano com 190 quilómetros de extensão e um circuito final com passagem por Sestriere (6.9km a 7.2%) três vezes.
Desde os quilómetros iniciais formou-se a última fuga desta volta a Itália, constituída por 21 ciclistas. Brandon McNulty (UAE-Team Emirates), Davide Ballerini (Deceuninck - Quick Step), Pieter Serry (Deceuninck - Quick Step), Einer Rubio (Movistar Team), Davide Villella (Movistar Team) e Arnaud Démare (Groupama - FDJ) foram alguns do nomes mais importantes que integraram a fuga.
Quem perseguia a frente da corrida era a equipa INEOS Grenadiers.
A 30 quilómetros da meta durante a segunda passagem por Sestriere (6.9km à 7.2%) começavam os ataques no grupo dos fugitivos e ficava Einer Augusto Rubio (Movistar Team) isolado na frente.
Também no pelotão a cerca de 30 quilómetros do final havia um aumentar de ritmo, e ficavam num novo grupo intermédio Jai Hindley (Team Sunweb), Rohan Dennis (INEOS Grenadiers) e Tao Geoghegan Hart (INEOS Grenadiers), à semelhança do que aconteceu na etapa do Stelvio. João Almeida (Deceuninck - Quick Step), Ben O'Connor (NTT Pro Cycling), Fausto Masnada (Deceuninck - Quick Step), Vincenzo Nibali (Trek - Segafredo), Wilco Kelderman (Team Sunweb) e Pello Bilbao (Bahrain - McLaren) ficavam num grupo mais atrasado.
A locomotiva Dennis era quem colocava o ritmo no grupo dos favoritos à vitoria deste Giro, fazendo mais uma etapa de tirar o chapéu.
A 11 quilómetros da meta Davide Ballerini e Pieter Serry juntavam-se a Einer Augusto Rubio, e passados 2 quilómetros o grupo comandado por Rohan Dennis chegava também aos homens da frente.
Na passagem pelo sprint intermédio com segundos de bonificação Jai Hindly batia Tao Geoghegan Hart, bonificando três segundos.
Niballi a 4.4 quilómetros da meta era o primeiro a ceder dentro do grupo do camisola rosa. João Almeida a 4 quilómetros da meta surpreendia com um forte ataque, sem resposta por parte de Wilco Kelderman e Pello Bilbao, ficando isolado, alcançando rapidamente o seu colega de equipa Pieter Serry, sendo este fundamental para ajudar o Português a ganhar vantagem.
Jai Hindly começava a estudar o seu rival, tentando o primeiro ataque a 3.3 quilómetros da meta, mas rapidamente Tao Geoghegan Hart fechava o espaço. A 2.5 quilómetros da meta Jai Hindly atacava novamente com o Britânico a responder novamente mas Rohan Dennis ficava para trás. A locomotiva Dennis voltava a juntar-se a estes dois a cerca de 1.7 quilómetros da meta, mas Jai Hindly atacava novamente a 1.3 quilómetros do fim com reposta mais uma vez de Tao Geoghegan Hart.
Estes dois acabariam por discutir a etapa entre si ao sprint, levando a melhor Tao Geoghegan Hart. Jai Hindly chegou na segunda posição e Rohan Dennis no terceiro lugar.
João Almeida chegou a 1 minuto e 1 segundos do vencedor, ganhando 34 segundos para Wilco Kelderman e Pello Bilbao, terminando na quarta posição.
Em relação à geral Jai Hindly é o novo líder, com Tao Geoghegan Hart na segunda posição com o mesmo tempo do Australiano. Wilco Kelderman desce ao terceiro posto com um atraso de 1 minuto e 32 segundos.
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